Entrevista REVULSION
19/03/2007
Formada há pouco mais de um ano e sem muito alarde, a banda REVULSION vem conquistando a cada dia, mais espaço no cenário underground carioca. Interpretando covers como Pantera, Sepultura e Kreatror agitam a galera em todas as apresentações e graças a isso, já preparam material próprio. É uma banda que promete e surpreende. Vale a pena conferir o rápido bate-papo com os integrantes.
Sei que alguns integrantes da banda, já participaram de, pelo menos, uma outra banda. Vocês se utilizam disso para juntar influências?
Virgínia: Acredito que somos a soma de todas nossas experiências. Vamos nos desenvolvendo e aprimorando o estilo, com o tempo as coisas mudam, mas a bagagem das experiências contam bastante para o resultado do hoje.
Alex: Com certeza. Acho isso um ponto positivo para a banda, onde todos tem influências variadas e bem distintas. Acho que a diversidade de idéias acrescenta muito no campo da música, fazendo as nossas composições saírem do "clichê" atraindo curiosidade e estima do público.
Vocês costumam tocar covers como da banda Pantera e Sepultura, e quanto às composições próprias? Vocês as tem? Pensam em tê-las? Elas fazem parte dos shows?
Sei que alguns integrantes da banda, já participaram de, pelo menos, uma outra banda. Vocês se utilizam disso para juntar influências?
Virgínia: Acredito que somos a soma de todas nossas experiências. Vamos nos desenvolvendo e aprimorando o estilo, com o tempo as coisas mudam, mas a bagagem das experiências contam bastante para o resultado do hoje.
Alex: Com certeza. Acho isso um ponto positivo para a banda, onde todos tem influências variadas e bem distintas. Acho que a diversidade de idéias acrescenta muito no campo da música, fazendo as nossas composições saírem do "clichê" atraindo curiosidade e estima do público.
Vocês costumam tocar covers como da banda Pantera e Sepultura, e quanto às composições próprias? Vocês as tem? Pensam em tê-las? Elas fazem parte dos shows?
Virgínia: Nós já temos composições próprias. Tocamos nos shows a “overcoming”, que teve uma boa aceitação. Foi bem legal ver o retorno do público ao nosso trabalho. Temos mais 3 músicas praticamente prontas, faltando só encaixar as letras. Prometemos ainda mais peso!
Raphael: Tocamos Kreator também, mas na verdade isso fez parte da nossa adaptação e entrosamento como banda, a REVULSION é uma banda de trabalho autoral, e estamos finalizando o material para gravarmos e lançarmos uma Demo ainda esse ano.

A banda já completou um ano e creio que nesse tempo coisas boas e talvez até não muito boas tenham acontecido. Eu queria que vocês falassem sobre um momento marcante da banda.
Virgínia: Nossa, são muitos momentos! Tantas emoções! (rs) Para mim, momento marcante foi do meu mosh na galera haha É uma sensação muito boa! Também quando tocamos a “overcoming” e todo mundo gritou e aplaudiu.. foi ótimo ver a aceitação. Bem, são muitos bons momentos.. os shows são especiais pois contamos com amigos muito queridos que nos apreciam e agitam bastante; fora a energia do público. Momento ruim posso dizer que foi a falta de consideração e de profissionalismo de alguns organizadores para conosco.. já caímos em shows roubadas também.
Raphael: Acho que todos os shows tem momentos marcantes, nenhum é igual. Mas o momento mais marcante pra mim foi quando fizemos o nosso primeiro show, pelo fato a aceitação imediata do público, cantando as músicas junto com a Virgínia e indo ao delírio. Foi sensacional!
Todo músico tem seu ídolo e muitas vezes tem um ''sonho'' de tocar com ele. Isso acontece com vocês? Com quem gostariam de dividir o palco?
Virgínia: Olha, eu sempre fui fã de My Dying Bride. Sei que não é bem o estilo da Revulsion(rs), mas era uma banda com quem gostaria em dividir o palco. Alex: hauahua É verdade. Tenho um ídolo, John Myung do Dream Theater. Esse cara me influenciou muito desde que comecei a tocar e continua a influenciar. Graças a ele hoje toco metal! (rsrs). Mas como ele é baixista também, não gostaria de dividir o palco com ele não, mas gostaria muito de dividir o palco com 2 caras, DIMEBAG e ZAKK WYLDE, dois guitarristas que gosto muito e os acho geniais!
Há muitas controvérsias sobre o compartilhamento de músicas na internet, alguns acham que isso promove o artista, já outros defendem que esse é um meio ilegal e que todos perdem com isso. Qual a opinião de vocês? Aproveitando, queria saber se vocês também usam a internet a seu favor, como youtube, myspace etc.

Virgínia: Eu vejo a internet por um lado bom. Acho que é um bom meio de divulgação da banda. Ainda não temos myspace, mas temos comunidades no orkut, fotolog e em breve, um site.
*www.fotolog.com/bandarevulsion
Raphael: a Internet hoje em dia acabou se tornando uma ferramenta indispensável para as bandas que estão começando divulgar seu trabalho.
acredito eu que o compartilhamento de musicas pela internet é algo praticamente irreversível, resta aos produtores criarem outros atrativos anexados ao álbum que interessem ao público( faixas multimidias, interativas etc.)
Essa vai para Virgínia. Como as pessoas têm reagido ao vê-la no vocal, afinal antes você era guitarrista. Tem sido um desafio ou você tem tirado de letra ?
Virgínia: Haha Essa é boa! Bem, quando vêem uma garota baixinha no palco, devem pensar que vai fazer qualquer coisa, menos cantar Sepultura. Haha No geral as pessoas subestimam muito pelo fato de ser menina e tudo mais(tudo bem, pois as pessoas têm a mania de julgar tudo antes mesmo de conhecer), mas quando começo a cantar, as caras de espanto são ótimas! Haha Ficam surpresos! Em um show até me contaram que as pessoas pensavam que eu estava dublando haha foi muito engraçado.
Antes eu era guitarrista e fazia backings de gutural, então quem me conhecia, já sabia.. mas não sei se esperavam isso. Afinal fazer um backing e cantar uma música toda, é bem diferente. Eu não tenho problemas em fazer os guturais.. claro que algumas músicas exigem mais da gente. Mas para cantar (ainda mais fazendo gutural), requer esforços, como não tomar gelado ou virar noite em farras por causa do show no dia seguinte.. isso com certeza é o maior sacrifício para mim. haha
Essa não vai ser uma pergunta, mas um espaço para vocês falarem da banda. Digam tudo o que quiserem!
Virgínia: A Revulsion no início tocava só covers, mas a intenção sempre foi ser uma banda de trabalho autoral. Atualmente, temos músicas próprias e estamos empenhados em mostrar nosso trabalho e conquistar nosso lugar na cena. O som é pesado e as letras abordam temas como: decepção, traição, raiva, violência, temas políticos.. o modo como vemos o mundo atualmente. A idéia é fazer as pessoas pensarem bem como estão vivendo e ao que estão sendo submetidas, e agirem para mudar a situação atual; não pode ser conformado. Queria agradecer ao público que comparece e agita, e também aos amigos que vem nos apoiando desde o início. Valeu, galera!
Para fechar, qual vocês acham que é a melhor música interpretada pela Revulsion? A que mais empolga a galera e até vocês mesmo nos shows?
Virgínia: As músicas que mais gosto de cantar, são as do Sepultura. Inner self é a minha favorita pois me identifico muito. Eu canto essa música com o máximo de feeling que posso, às vezes parece que sou transportada para um outro espaço quando estou cantando. Vocês podem achar estranho.. e é mesmo sinistro (haha) Falam que me transformo no palco.. é tão forte que muitas vezes quando termina o show, eu nem lembro o que fiz, parece ter sido outra pessoa naquele momento.
Alex: A que mais empolga o publico na minha opinião é slave new world (sepultura) mas a que mais empolga a banda é sem duvida Inner self (sepultura), vide Virgínia nos shows! Ahuhuahauha
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