No último sábado, 3 de maio, os Engenheiros do Hawaii trouxeram ao público carioca seu show de seu acústico Novos Horizontes,apresentando-se num Canecão tomado pelos fiéis fãs da banda de Porto Alegre.

Voltando a falar de música, iniciaram a apresentação com canções mais ‘’baladinhas’’ , do novo cd. Até mesmo os fãs da banda comentaram sarcasticamente sobre essa fase ‘’emocional’’ de HG e cia. Eu, particularmente não sou uma entusiasta da banda, curto apenas algumas músicas, mas nada que me fizesse pagar pra assistir a um show deles, ainda mais com essas apresentações mais calmas e com mesinhas. Acho que fica sacal até mesmo para os fãs mais fundamentalistas que defendem sua banda a todo preço. Apesar de fazerem coro em todas as músicas, só no primeiro bis que uma parte do público resolveu levantar e chegar mais perto do palco, demonstrando um pouco mais de animação. Na segunda parte do show reproduziram as músicas acusticamente, sentados em banquinhos e fazendo releitura de clássicos, como Era um garoto que como eu, amava os beatles e os rolling stones .

No primeiro bis, uma fã subiu o palco e tascou um beijo no rosto de Gessinger, que ficou meio sem graça, mas seguiu adiante com a apresentação. No outro bis, um cidadão que parecia fora de si, também invadiu o palco, mas de maneira grosseira, o que nitidamente irritou o vocalista e fez com que terminassem o show antes da hora. Porém, esse pequeno contratempo não foi suficiente para estragar a noite da grande maioria dos fãs, que seguiram curtindo o show.
Resumindo, pra mim foi um show sem erros, mas apático. Não senti muita emoção vinda do palco e creio que os fãs merecessem mais da banda, que estava um tanto quanto blasé, apesar da simpatia de Gessinger, que mesmo sem trocar muitas palavras com o público, parecia à vontade. Vale também destacar sua qualidade de multiinstrumentista, já que além dos vocais, arriscou-se na gaita, baixo e nos teclados! Haja disposição!
Set List
O papa é pop
Até o fim
No 1/2 de tudo você
3a do plural
Toda forma+chuva
Vertical
Pose
A onda
Não consigo odiar ninguém
Dom quixote
Parabólica
Somos quem podemos ser
Ilex paraguariensis
Era um garoto que como eu, amava os beatles e os rolling stones
Novos horizontes
Alívio imediato
3x4
Refrão de bolero
Luz
Terra de gigantes+quanto vale a vida
Pra ser sincero
Infinita highway
Armas químicas e poemas
A montanha
bis 1:
Surfando karmas & dna+ vida real
Piano bar
bis 2:
Cinza
Ando só
Texto e fotos por: Lívia Bueno
http://www.riounderground.com.br/review_de_shows_detail.asp?id=104
http://www.riounderground.com.br/fotos.asp?id=283