quarta-feira, abril 16, 2008

Eles cantam em português e dizem que se fossem um filme, pertenceriam ao estilo homônimo à banda. O Rio Underground conversou com o pessoal do Drama e , entre outros assuntos, eles falaram sobre shows, influências e projetos.



Qual a filosofia da banda? Do que se tratam as letras?

Não temos exatamente uma filosofia, mas temos um foco. Nós tentamos transmitir algumas coisas positivas baseadas em experiências negativas...Por que o nome Drama? Porque é um nome que soa legal :) E também reflete nosso gênero. Se a gente fosse um filme, certamente seríamos um drama, assim como o Mamonas Assassinas seria comédia e o Cradle of Filth um terror (ou comédia também? eheheh)

Qual a formação da DRAMA? Eddie Torres: voz, guitarra e programação eletrônica; Vinni Torres: baixo; Luca Schirru: bateria


O que vocês acham de downloads de mp3, myspace, orkut e toda essa ‘’parafernalha tecnológica’’? Mocinhos ou bandidos?

Mocinhos...totalmente. Sem a internet não seríamos ninguém, pois a gente só ‘aconteceu’ graças ao orkut, fotolog, myspace, etc. Internet só é ‘perigoso’ para aqueles que não se adaptam à nova realidade de mercado que vivemos hoje.



Vocês seguiram o caminho oposto da maioria das bandas, cantando em português. O que levou vocês a optarem por isso?

Esse é o caminho posto, né? Quando não deveria ser. Cantamos em português porque queremos ser realmente entendidos e não ser só uma melodia bonita. Acho que me interessa mais como compositor é ver que minhas experiências foram assimiladas por outras pessoas.Quais as influências da banda? Como toda banda de rock n’ roll, temos algumas bandas que nos inspiraram,como o Rob Zombie, Guns N’ Roses, Oomph, David Bowie e Depeche Mode. Mas também nos baseamos em filmes de ficção, terror, quadrinhos e artes visuais em geral pra criar nossa estética.


Qual a expectativa quanto a turnê? Muitos shows marcados?

Turnê é só o nome carinhoso que demos a uma pequena sequencia de shows que marcamos entre março e maio. Batizamos de “Eu tenho medo de viajar – tour 2008”. Um trocadilho com o nome de uma de nossas novas músicas (Medo de quem já morreu), visto que a maioria desses shows ficam há pelo menos 5 horas de viagem...Vcs já possuem material gravado? Sim...temos várias demos gravadas entre 2001 e 2007. As mais importantes foram as demos “Quem Não Pode Morre” de 2005 e a atual “...E Agora Eu Sou Assim”, que lançamos em dezembro de 2007. Também participamos de uma coletânea lançada na Europa pela ‘Danse Macabre’, gravadora alemã do fundador da banda de industrial Das Ich, Bruno Kramm, que conhecemos em 2005...ele curtiu nosso som e quis que a gente participasse.


Quais os projetos da banda?


Esperamos ainda em 2008 fazer muitos shows e gravar nosso primeiro álbum completo. Queremos também ganhar 1 bilhão de dólares e dominar o mundo. (rs)


Quais os 5 melhores discos de todos os tempos, na opinião de vocês?

Como cada um tem uma opinião pessoal diferente, vou citar os 5 discos que tem a maior influência no nosso som, dentre vários aspectos: Oomph! – EgoNine Inch Nails – The FragileCazuza – O Tempo Não ParaDepeche Mode – Songs of Faith and DevotionRob Zombie – Hellbilly Deluxewww.bandadrama.com.br

Por: Lívia Bueno